“Com os estômagos forrados, seguiram para a ala das exposições. Fifonga estava deslumbrada com a diversidade de coleções. Nem sabia para qual olhar. Eram coleções de chaveiros, broches, pulseiras. De chapéus, perucas, gravatas, bengalas. De diários, apontadores, máquinas de escrever. Havia uma família que colecionou todas as escovas de dentes que os sete filhos usaram desde o nascimento, e olha que eles já estavam com mais de sessenta anos. Era escova que não acabava mais. De diversos formatos, de várias cores.
Mamonca amou uma coleção de aventais. Fifongo apaixonou-se por uma coleção de lanternas. Paponco gostou mesmo de uma coleção de carrinhos. Fifonga nem sabia dizer qual coleção a agradou mais.
Tudo corria bem até o momento em que passaram para a sala seguinte, a dos homens, com coleções de seres humanos esquisitíssimos. Lá havia uma advertência na porta: Cuidado, cenários proibidos para monstros com problemas cardíacos.
Nessa sala, Fifonga deparou-se com uma…”