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A diretora chegou de foguete.
A coordenadora veio de balão, trazida pelos ventos.
Os professores chegaram montados em elefantes, de carruagem com cocheiro e cavalos brancos, de patins, tapete mágico, submarino amarelo.
A professora de Informática chegou carregada por um robô.
E o de Educação Física chegou a pé, descalço. Carregava uma prancha de surfe na mão esquerda e um skate na mão direita.
Sim, os professores chegaram exatamente do jeito que quiseram chegar.
Na segunda-feira, as aulas aconteceram na escuridão.
A gente chegava, deixava a mochila no pátio e recebia uma lanterna.
Na lousa digital da última sala do corredor, havia o mapa subterrâneo da escola.
Ele nos levou a um porão, exatamente embaixo do balcão da secretaria. Tivemos de remover o balcão. Erguemos o alçapão e…