“…
Os quatro chegaram à praia. Porém, tão logo afundaram os pés na areia, retiraram os chinelos… Sem perceber, os quatro estenderam as suas toalhas bem próximas. E mãe e filha sorriram para o mar. E pai e filho sorriram para a linha do horizonte. Era tanta areia na orla, tanta, mas tanta, que daria para erguer uma cidade, um império. José e Maria começaram por um castelo. Ajoelharam-se e cada um iniciou a sua construção. Queriam altura para as torres. Pátios, varandas, jardins, chafarizes, estrebarias… Estavam tão entretidos na brincadeira que só se viram quando os muros dos castelos se uniram. José olhou para Maria e sorriu com a coincidência. Maria retribuiu o sorriso. Desfizeram os muros e uniram os dois castelos com areia, cooperação, alegria. Agora o castelo era um só, e maior, e estava tão bonito que…”